24 de abril de 2024 06:53

Vereadores criticam excesso de obras paralisadas e desperdício de recurso público em Lafaiete

Vereadores criticaram constante atraso em obras em Lafaiete/CORREIO DE MINAS

Lafaiete vive a síndrome de obras inacabadas ou paralisadas, quando não muitas interditadas.  Em reunião esta semana os vereadores criticam denunciaram a falta de fiscalização por parte da prefeitura. A sublocação de obras por parte das empreiteiras vencedoras de licitações e o excesso de aditivos também foram pontuados.

Os vereadores criticaram a precariedade  e constantes  atrasos em obras que configuram desperdício de dinheiro público.

São investimentos muitos dos que atravessam pelo menos 3 gestões como o é o caso da creche do Bela Vista, iniciada na administração 2008/2012.

O estopim das discussões foi gerado pelo requerimento em que cobravam informações de uma obra, exemplo da ineficiência do setor público em Lafaiete. È o caso típico da construção do poliesportivo da Escola Municipal Nilce Moreira cujo término estava previsto para setembro de 2014. Segundo a vereadora Carla Sassi a obra teria custado cerca de R$436 mil com pelo menos 8 aditivos assinados, porém ainda inacabada e sem prazo de conclusão. “Temos que encontrar e punir os responsáveis por esta situação. Acredito que falta vontade política para finalizar esta obra”, protestou o vereador Fernando Bandeira (PTB), um dos autores do requerimento.

Os vereadores citaram entre as obras inacabadas ou mal terminadas a reforma do Centro de Adulto Especial, no Museu, o SAMU, no Carijós, entre outras. O vereador João Paulo Pé Quente (DEM) denunciou a assinatura de 20 aditivos para que o término da reforma da Escola Napoleão Reis. “Esta situação ainda permanece em diversas obras”, disparou. Por outro lado, os vereadores cobraram rigor da prefeitura na fiscalização das obras.

Foi aprovado um requerimento em que a Câmara cobra da prefeitura que envie a relação das licitações na qual sagrou-se vencedora a empresa Construtora Rezende Nunes entre janeiro de 2013 até abril deste ao. Os vereadores solicitam cópia dos contratos, eventuais termos aditivos, prazo de conclusão das obras, nome do servidor responsável pelas fiscalizações e se houve rescisão por inexecução e se em alguma obra houve sub contratação. “Queremos uma apuração rigorosa”, assinalou Pé Quente. Alguns vereadores insinuaram que a reforma do túnel, que começou há menos de 10 dias, não tem sido executado todos os dias.

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