19 de abril de 2024 18:09

Transporte público na berlinda: vereadores sugerem e cobram quebra de contrato com a Viação Presidente

O vereador Chico Paulo

Os rumores e especulações em torno da quebra de contrato bilateral entre a Viação Presidente e a Prefeitura Municipal dominaram os debates ontem a noite a sessão da Câmara em Lafaiete. A concessionária tenta emplacar um aumento desde o ano passado, mas o prefeito Mário Marcus (DEM) resiste e vem cobrando o cumprimento do contrato entre as partes, em especial a melhoria do serviço prestado pela empresa alvo de reclamação geral dos lafaietenses.

A situação do transporte público chegou ao limite de afronta aos usuários com a frequência ônibus quebrados, veículos em péssimo estado em circulação, entre outras mazelas que afligem os trabalhadores diariamente.

Vereador João Paulo pé quente/Foto:Arquivo

O centro dos debates entre os vereadores foi motivado pelo requerimento do Chico Paulo (PT) que cobrou uma urgente reforma no terminal de ônibus. Em recente visita ele constatou cadeiras quebradas, infiltrações no telhado e em geral as péssimas condições do local que de longe não oferece um serviço mínimo de acomodação aos usuários. Mário Marcus teria exigido a melhoria do local como uma das contrapartidas na possibilidade de aumento. “Temos que elogiar e criticar o prefeito quando precisamos. Ele está correto em quebrar este monopólio da Presidente. Estamos pelejando há anos para trazer novas empresas para operar o nosso transporte público. Tomara que ela desista mesmo e venham outras concessionárias para servir o nosso povo. Da maneira que está não pode continuar. Passou da hora desta Presidente deixar Lafaiete”, disparou o petista.

Seguindo a mesmo enredo de críticas, o líder do governo na Câmara, João Paulo Pé Quente (DEM), pediu que ela desista dos serviços do transporte público. “A reforma do terminal é o mínimo que o prefeito pode exigir em contrapartida do aumento da passagem. Ela presta um péssimo serviço aos lafaietenses. Se ela desistir de Lafaiete que venha outra empresa”, assinalou.

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