26 de abril de 2024 11:20

Urna eletrônica dá um segundo a mais para eleitor conferir voto antes de confirmar

Segundo a Justiça Eleitoral, o intervalo serve para que o eleitor observe com mais atenção a escolha, para evitar possíveis enganos

Nas eleições deste ano, as urnas eletrônicas disponibilizam um intervalo de tempo para que o eleitor possa conferir o voto antes de confirmar. Depois de digitar o número do candidato escolhido, a tela vai mostrar, durante um segundo, um aviso de “confira seu voto” antes de o eleitor confirmar a decisão. Segundo a Justiça Eleitoral, o intervalo serve para que se observe com mais atenção a escolha, para evitar possíveis enganos.

Durante esse segundo, a urna não atende a nenhum comando feito pelo eleitor, seja ele uma tentativa de confirmar ou corrigir o voto, por exemplo. Somente após esse curto período é que o equipamento libera a confirmação ou correção do voto.

Bônus para os fãs de tecnologia
Extra: Bônus para os fãs de tecnologia
Luce Costa/Arte R7
A urna eletrônica estava prevista por lei em 1932
2: A urna eletrônica foi prevista por lei em 1932
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As urnas não têm conexão com a internet
3: As urnas não têm conexão com a internet
Luce Costa/Arte R7
Pelo menos 25 países usam urnas eletrônicas
4: Pelo menos 25 países usam urnas eletrônicas
Luce Costa/Arte R7
O código-fonte das urnas é auditável
5: O código-fonte das urnas é auditável
Luce Costa/Arte R7
As urnas funcionam sem energia por 12 horas
6: As urnas funcionam sem energia por 12 horas
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A urna eletrônica é acessível para deficientes
7: A urna eletrônica é acessível para deficiente
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A urna eletrônica brasileira tem 26 anos
Extra: Bônus para os fãs de tecnologia
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O tempo antes da confirmação será aplicado em cada voto, para cada um dos cargos a serem votados. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assim que o aviso de “confira seu voto” se apagar, o eleitor pode seguir normalmente a votação, apertando o botão que desejar.

Depois de o ano de 2018 ser marcado pelas excessivas peças de fake
news durante o processo eleitoral, o cenário para as eleições de 2020 não somente
tem se mostrado parecido como ainda há em circulação notícias falsas de dois anos
atrás sendo republicadas atualmente. Boa parte destas diz respeito às urnas
eletrônicas, alvo constante de desinformação no país.O R7 separou 7 boatos já desmentidos sobre as urnas no
Brasil. Confira!

Depois de o ano de 2018 ser marcado pelas excessivas peças de fake news durante o processo eleitoral, o cenário para as eleições de 2020 não somente tem se mostrado parecido como ainda há em circulação notícias falsas de dois anos atrás sendo republicadas atualmente. Boa parte destas diz respeito às urnas eletrônicas, alvo constante de desinformação no país.

R7 separou 7 boatos já desmentidos sobre as urnas no Brasil. Confira!

Um boato amplamente difundido em 2018 voltou a ser
difundido nas eleições deste ano. A mensagem, que dizia que apenas Venezuela e
Cuba, além do próprio Brasil, usavam urnas eletrônicas, era falsa e foi
desmentida pelo TSE: segundo o IDEA Intercional (Instituto Internacional para a
Democracia e a Assistência Social), informava o órgão à época, 23 países já utilizavam urnas com tecnologia eletrônica em eleições gerais e 18 em eleições regionais. Entre os países estão Canadá, Austrália, França e Índia

Um boato amplamente difundido em 2018 voltou a ser difundido nas eleições deste ano. A mensagem, que dizia que apenas Venezuela e Cuba, além do próprio Brasil, usavam urnas eletrônicas, era falsa e foi desmentida pelo TSE: segundo o IDEA Intercional (Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Social), informava o órgão à época, 23 países já utilizavam urnas com tecnologia eletrônica em eleições gerais e 18 em eleições regionais. Entre os países estão Canadá, Austrália, França e Índia

Há
mais uma notícia fake envolvendo a Venezuela e as urnas eletrônicas. O boato
cita o falso depoimento de um professor de Ciência da Computação da
Universidade de Brasília, que teria  que uma empresa de
venezuelanos teria conseguido acesso às urnas eletrônicas brasileiras após
vencer um edital em 2017, o que abriria porta para fraudes. A informação também
foi desmentida em uma nota de esclarecimento do TSE, que assegurou que nunca entregou códigos-fonte da urna eletrônica para qualquer empresa privada 

Há mais uma notícia fake envolvendo a Venezuela e as urnas eletrônicas. O boato cita o falso depoimento de um professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília, que teria  que uma empresa de venezuelanos teria conseguido acesso às urnas eletrônicas brasileiras após vencer um edital em 2017, o que abriria porta para fraudes. A informação também foi desmentida em uma nota de esclarecimento do TSEque assegurou que nunca entregou códigos-fonte da urna eletrônica para qualquer empresa privada 

Uma outra notícia falsa, circulada em formato de vídeo,
indica que o TSE teria recusado a consultoria do ITA (Instituto de Tecnologia
da Aeronáutica) e do IME (Instituto Militar de Engenharia) para avaliar o uso
de urnas com voto impresso. O TSE, o ITA e o IME já desmentiram o boato em 2018, mas a mensagem voltou a ser espalhada este ano

Uma outra notícia falsa, circulada em formato de vídeo, indica que o TSE teria recusado a consultoria do ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica) e do IME (Instituto Militar de Engenharia) para avaliar o uso de urnas com voto impresso. O TSE, o ITA e o IME já desmentiram o boato em 2018, mas a mensagem voltou a ser espalhada este ano

Mais um boato envolve as urnas eletrônicas brasileiras e a Venezuela: segundo a mensagem compartilhada em diversas redes sociais entre 2017 e 2018 – e novamente este ano –, as urnas brasileiras seriam fabricadas no país vizinho, o que, ainda segundo a informação falsa, seria razão para indicar possível fraude nas eleições do Brasil. No entanto, o TSE também desmentiu a notícia, confirmando que a empresa estadunidense Diebold é a responsável pela fabricação das urnas – ao todo, segundo o órgão, 12 contratos já foram firmados com a companhia dos EUA

Mais um boato envolve as urnas eletrônicas brasileiras e a Venezuela: segundo a mensagem compartilhada em diversas redes sociais entre 2017 e 2018 – e novamente este ano –, as urnas brasileiras seriam fabricadas no país vizinho, o que, ainda segundo a informação falsa, seria razão para indicar possível fraude nas eleições do Brasil. No entanto, o TSE também desmentiu a notícia, confirmando que a empresa estadunidense Diebold é a responsável pela fabricação das urnas – ao todo, segundo o órgão, 12 contratos já foram firmados com a companhia dos EUA

Após a Positivo ganhar uma licitação para fornecer urnas às eleições de
2022, a empresa brasileira de computadores também foi alvo de notícias falsas.
O boato sobre a companhia afirmava que ela havia sido vendida para a chinesa
Lenovo, o que nunca ocorreu, como confirmou a própria Positivo posteriormente

Após a Positivo ganhar uma licitação para fornecer urnas às eleições de 2022, a empresa brasileira de computadores também foi alvo de notícias falsas. O boato sobre a companhia afirmava que ela havia sido vendida para a chinesa Lenovo, o que nunca ocorreu, como confirmou a própria Positivo posteriormente

Um
boato que recentemente voltou a ser divulgado vem do vídeo em que dois policiais
militares do Distrito Federal relatam uma suposta irregularidade em urnas
eletrônicas nas eleições de 2018. A denúncia já foi investigada pela Justiça
Eleitoral, que averiguou o “desconhecimento técnico” dos agentes no caso. O
vídeo, como informa o TSE, resulta de um mal-entendido dos policiais e de um
colaborador do TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal)

Um boato que recentemente voltou a ser divulgado vem do vídeo em que dois policiais militares do Distrito Federal relatam uma suposta irregularidade em urnas eletrônicas nas eleições de 2018. A denúncia já foi investigada pela Justiça Eleitoral, que averiguou o “desconhecimento técnico” dos agentes no caso. O vídeo, como informa o TSE, resulta de um mal-entendido dos policiais e de um colaborador do TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal)

Uma peça de fake news se utiliza de uma notícia de 2013
sobre a aposentadoria de urnas brasileiras usadas no Paraguai para induzir o
leitor à desinformação. As publicações, que usaram em 2020 a notícia de sete
anos atrás – porém, sem mostrar a data da notícia –, indicavam que o país
vizinho havia vetado as urnas brasileiras para o pleito deste ano, o que não é
verdade. Inclusive, as eleições paraguaias sequer acontecerão este ano, devido
ao adiamento pela pandemia de covid-19

Uma peça de fake news se utiliza de uma notícia de 2013 sobre a aposentadoria de urnas brasileiras usadas no Paraguai para induzir o leitor à desinformação. As publicações, que usaram em 2020 a notícia de sete anos atrás – porém, sem mostrar a data da notícia –, indicavam que o país vizinho havia vetado as urnas brasileiras para o pleito deste ano, o que não é verdade. Inclusive, as eleições paraguaias sequer acontecerão este ano, devido ao adiamento pela pandemia de covid-19

Segundo turno

No segundo turno, em 30 de outubro, mais de 156 milhões de pessoas estão aptas a eleger o presidente da República. Além disso, em 12 estados, os eleitores também devem escolher os governadores.

Já em oito municípios, haverá eleições suplementares para a escolha de prefeitos e vice-prefeitos. O pleito municipal ocorrerá nas cidades de Cachoeirinha (RS), Canoinhas (SC), Cerro Grande (RS), Entre Rios do Sul (RS), Joaquim Nabuco (PE), Pesqueira (PE), Pinhalzinho (SP) e Vilhena (RO).

A ordem de votação na urna será: governador (onde houver segundo turno para o cargo); presidente (em todo o país); e prefeito (onde houver eleição suplementar).

Simulador de votação

O simulador de votação na urna eletrônica para as eleições deste ano está disponível no portal do TSE, já com o tempo a mais para a confirmação do voto. Na ferramenta, o eleitor pode treinar com antecedência para entender como funciona o tempo para a conferência do voto. Com a novidade, espera-se reduzir o tempo de espera nas filas nas seções eleitorais no dia da eleição.

FONTE NOTICIA R7

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