20 de abril de 2024 02:52

Coreto centenário será declarado como como patrimônio cultural, histórico, urbanístico e paisagístico de Minas Gerais

Hoje (8) o charmoso e imponente coreto situado a Praça Coronel Amantino Maciel, no município de Piranga (MG) completa 100 anos. Visando sua proteção, o Deputado Estadual, Leleco Pimentel (PT), apresentou ontem (7) um projeto de lei que declara equipamento como patrimônio cultural, histórico, urbanístico e paisagístico, de natureza material e imaterial de Minas Gerais, o centenário Coreto da Praça Coronel Amantino Maciel, no município de Piranga.

O coreto completa 100 anos de existência, visto que foi entregue ao povo de Piranga no dia 07 de setembro de 1923, e é um marco, dentre tantos, que ajuda a contar a história do tricentenário município que tem origem em 08 de dezembro de 1695, com a criação da freguesia do Arraial de Nossa Senhora da Conceição do Guarapiranga, reconhecido pelo bispado do Rio de Janeiro, capital nacional à época.

Pelo projeto, fica autorizada a destinação de recursos públicos para o apoio à preservação e à valorização do patrimônio objeto desta lei, por meio de dotação orçamentária própria.

“Para que o Coreto da Praça Coronel Amantino Maciel, no município de Piranga, não tenha o mesmo destino de inúmeros casarões e da Igreja Nossa Senhora da Conceição (matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, uma das cinco primeiras erigidas em Minas Gerais), concluída em 1758 e demolida em 1966, é aguardado o apoio dos nobres pares para a aprovação deste projeto”, justificou Leleco.

Gura Drone/DIVULGAÇÃO

Um pouco da história

Em 1922, o governo brasileiro incentivou as administrações municipais a construir coretos e praças como marco histórico para comemorar o centenário da Independência do Brasil nos largos das Matrizes que passaram no ano 1922 a chamar, “Praça da Liberdade”. Piranga em 1924 tinha como administrador, o Cel. Amantino Maciel, que na época passava por um processo de recuperação sanitária proveniente dos estragos que a gripe espanhola (1918-1919) havia causado a população e se estruturava com obras de urbanização, como calçamento e a construção do novo Fórum de estilo neoclássico. Com o advento do centenário da Independência, o prefeito Cel. Amantino Maciel também aderiu ao movimento e construiu o coreto no antigo largo da Matriz Nossa Senhora da Conceição. Um fato misterioso aconteceu na época o que fez atrasar a inauguração do coreto. O arquiteto alemão responsável pela obra tanto do Fórum, quanto do coreto foi encontrado morto em novembro de 1922 e substituto pelo mestre Rafhael Giulliano que terminou a obra em 1923.

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