Normalização deve do estoque deve demorar até 30 dias para normalizaçao
Os desdobramentos do movimento dos caminhoneiros ganham contorno dramáticos e atinge por completo a cadeia produtiva. Sem transporte público, sem combustíveis, os lafaietenes já convivem com falta de produtos nas prateleiras dos supermercados.
Nossa reportagem conversou com diversos donos e gerentes de supermercados que absorvem mais de 85% do consumo do setor. Sem abastecimento há mais de 8 dias, eles resumiram a situação como crítica. Os principais produtos que sumiram são de hortifrutigranjeiros. Isso porque desde a segunda feira passada não há reposição em virtude do Ceasa onde não há mais abastecimento. Apenas hortaliças e outros gêneros produzidos na região estão a venda. Frutas e legumes faltam os supermercados.
Produtos perecíveis também já faltam em supermercados. Em alguns a carne já começa a faltar a partir de hoje. Em alguns estabelecimentos não há mais farinha e só há fabricação de pão de sal. Um dos carros chefes do consumo, o pão de forma, e já faltam nos estabelecimentos.
Diante da falta de combustíveis, as entregas em domicílio foram suspensas pelos supermercados. “Esta situação vai se normalizar por completo o final de junho onde teremos todos os produtos abastecidos”, assinalou, Vander Resende, dono do Super Bem. Em relação aos mantimentos como arroz e feijão os estoques dos supermercados garantem abastecimento por mais 5 dias.
