19 de abril de 2024 11:01

Meu colégio abençoado 8

Avelina Maria Noronha de Almeida

                                                      avelinaconselheirolafaiete@gmail.com

Meu colégio abençoado 8

Abençoado e querido Nazaré!

Quando a locutora passou pela época da Revolução Francesa e, para complementar as palavras, o coral cantou a Marselhesa, com muito entusiasmo, expressando o espírito de Liberdade.

A Marseillaise , que depois se tornou oficialmente o Hino oficial da França –  A Marselhesa, em português – foi composta pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, como canção revolucionária e alcançou tanta popularidade durante a Revolução Francesa que se tornou um marco de grande simbolismo na evolução do Mundo. Quando foi composta, o objetivo era para  ser um estímulo, encorajando os soldados no combate. O sucesso foi enorme e, em pouco tempo, se espalhou pela França. Como os soldados federados marselhesses, no percurso até Paris, a cantaram durante todo o percurso, a canção ficou associada à cidade de Marselha e foi entoada entusiasmadamente durante a tomada do Palácio das Tulherias.

Hino da França – A Marselhesa

Allons enfants de la Patrie

Le jour de gloire est arrivé

Contre nous de la tyrannie

L’étendard sanglant est levé

L’étendard sanglant est levé

Entendez-vous dans les campagnes

Mugir ces féroces soldats!

Ils viennent jusque dans vos bras

Égorger vos fils et vos compagnes

Aux armes citoyens

Formez vos bataillons

Marchons! Marchons!

Qu’un sang impur

Abreuve nos sillons

Que veut cette horde d’esclaves

De traîtres, de rois conjurés?

Pour qui ces ignobles entraves

Ces fers dès longtemps préparés

Ces fers dès longtemps préparés

Français, pour nous, ah quel outrage

Quel transport il doit exciter!

C’est nous qu’on ose méditer

De rendre à l’antique esclavage

Aux armes citoyens

Quoi! Des cohortes étrangères

Feraient la loi dans nos foyers!

Quoi! Ces phalanges mercenaires

Terrasseraient nos fiers guerriers

Terrasseraient nos fiers guerriers

Grand Dieu! Par des mains enchaînées

Nos fronts, sous le joug, se ploieraient

De vils despotes deviendraient

Les maîtres de nos destinées

Aux armes citoyens

Tremblez tyrans, et vous perfides

L’opprobe de tous les partis

Tremblez, vos projets parricides

Vont enfin recevoir leur prix!

Vont enfin recevoir leur prix!

Tout est soldat pour vous combattre

S’ils tombent nos jeunes héros

La terre en produit de nouveaux

Contre vous, tous prêts à se battre

Aux armes citoyens

Français en guerriers magnanimes

Portez ou retenez vos coups

Épargnez ces tristes victimes

A regrets s’armant contre nous!

A regrets s’armant contre nous!

Mais ce despote sanguinaire

Mais les complices de Bouillé

Tous les tigres qui sans pitié

Déchirent le sein de leur mère!

Aux armes citoyens

Amour Sacré de la Patrie

Conduis, soutiens nos braves vengeurs

Liberté, Liberté chérie

Combats avec tes défenseurs

Combats avec tes défenseurs

Sous nos drapeaux, que la victoire

Accoure à tes mâles accents

Que tes ennemis expirants

Voient ton triomphe et nous, notre gloire

Aux armes citoyens

Nous entrerons dans la carrière

Quand nos aînés n’y seront plus

Nous y trouverons leur poussière

Et la trace de leur vertus!

Et la trace de leur vertus!

Bien moins jaloux de leur survivre

Que de partager leur cercueil

Nous aurons le sublime orgueil

De les venger ou de les suivre

Aux armes citoyens

Formez vos bataillons

Marchons! Marchons!

Qu’un sang impur

Abreuve nos sillons

            Embora o hino tenha sido cantando apenas em francês, estou colocando aqui, a título de ilustração cultural, a tradução:

 

Avante, filhos da Pátria

O dia da Glória chegou

Contra nós, da tirania

O estandarte ensanguentado se ergueu

O estandarte ensanguentado se ergueu

Ouvis nos campos

Rugirem esses ferozes soldados?

Vêm eles até aos nossos braços

Degolar nossos filhos, nossas mulheres

Às armas, cidadãos

Formai vossos batalhões

Marchemos, marchemos!

Que um sangue impuro

Ague o nosso arado!

O que quer essa horda de escravos

de traidores, de reis conjurados?

Para quem (são) esses ignóbeis entraves

Esses grilhões há muito tempo preparados?

Esses grilhões há muito tempo preparados?

Franceses! A vós, ah! que ultraje!

Que comoção deve suscitar!

É a nós que consideram

retornar à antiga escravidão!

Às armas, cidadãos

O quê! Tais multidões estrangeiras

Fariam a lei em nossos lares!

O quê! Essas falanges mercenárias

Arrasariam os nossos nobres guerreiros

Arrasariam os nossos nobres guerreiros

Grande Deus! Por mãos acorrentadas

Nossas frontes sob o jugo se curvariam

E déspotas vis tornar-se-iam

Os mestres dos nossos destinos!

Às armas, cidadãos

Tremei, tiranos! e vós pérfidos

O opróbrio de todos os partidos

Tremei! vossos projetos parricidas

Vão enfim receber seu preço!

Vão enfim receber seu preço!

Somos todos soldados para vos combater

Se tombam os nossos jovens heróis

A terra de novo os produz

Contra vós, todos prontos a vos vencer!

Às armas, cidadãos

Franceses, guerreiros magnânimos

Levai ou retende os vossos tiros!

Poupai essas tristes vítimas

A contragosto armando-se contra nós

A contragosto armando-se contra nós

Mas esses déspotas sanguinários

Mas os cúmplices de Bouillé

Todos os tigres que, sem piedade

Rasgam o seio de suas mães!

Às armas, cidadãos

Amor Sagrado pela Pátria

Conduz, sustém-nos os braços vingativos

Liberdade, liberdade querida

Combate com os teus defensores!

Combate com os teus defensores!

Sob as nossas bandeiras, que a vitória

Chegue logo às tuas vozes viris!

Que teus inimigos agonizantes

Vejam teu triunfo, e nós a nossa glória

Às armas, cidadãos

Entraremos na carreira (militar)

Quando nossos anciãos não mais lá estiverem

Lá encontraremos suas cinzas

E o resquício das suas virtudes

E o resquício das suas virtudes

Bem menos desejosos de lhes sobreviver

Que de partilhar seus caixões

Teremos o sublime orgulho

De os vingar ou de os seguir

Às armas, cidadãos

Formai vossos batalhões

Marchemos, marchemos!

Que um sangue impuro

Ague o nosso arado!

                                                   (Continua)

 

 

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