19 de abril de 2024 20:21

FLIC teve bate-papos, lançamentos de livros e de biblioteca

De 26 de outubro a 24 de novembro foi realizada a 3ª Festa Literária de Congonhas (FLIC). A programação diversificada contou com a presença de escritores consagrados e de novos nomes da literatura, lançamento de livros, rodas de leitura, contação de histórias, palestras, exposições, atividades nas escolas e com a inauguração da Biblioteca do Museu. A edição 2016 da Festa, com o tema “A Narrativa e a Cidade”, foi promovida pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação em parceria com o Museu de Congonhas.

“Nós realizamos a FLIC desde 2014 para incentivar o hábito da leitura na população. Na programação nos preocupamos em trazer autores renomados e em valorizar os escritores da nossa cidade, sempre pensando em incentivar a leitura, a produção literária e a cultura. Este ano, com a parceria do Museu, conseguimos agregar este objetivo com a valorização do nosso patrimônio material e imaterial. E o resultado foi excelente!”, afirmou Maria Aparecida Rezende, secretária municipal de Educação.

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Além da parceria com o Museu, outras novidades tornaram esta edição ainda mais especial,comoa extensão da programação, que antes era realizado em 3 dias; a escolha, por meio de concurso cultural do mascote da FLIC realizado através da página do Facebook da Biblioteca Pública Djalma Andrade, que recebeu o nome de “Bibliolino”, sugerido pelo internautaSócrates Resende; e a inauguração de um local referência nas pesquisas sobre Congonhas, a Biblioteca do Museu.

O prefeito Zelinho explicou que, “nosso Governo sempre focou na Educação, com a valorização dos professores e investimento nas escolas e alunos. Conseguimos implantar bibliotecas em todas as escolas municipais e adquirimos mais de 15 mil livros nos últimos anos. Ver a população participando em todos os evento da FLIC mostra que a cidade está preocupada com a cultura e a arte”. 

Biblioteca do Museu

A inauguração da Biblioteca do Museu coroou o sucesso da 3ª Festa Literária.No local está o acervo elaborado pelo pesquisador Fabio França, adquirido pela Vale e doado ao Município. Este material é fruto de um trabalho de quatro décadas, em que Fábio França, com a ajuda de especialistas, pesquisou e adquiriu as melhores obras já editadas sobre Arte Barroca, Barroco Mineiro, Aleijadinho, religiosidade, devoção e história, além de periódicos diversos e hemeroteca.

A Biblioteca do Museu possui ainda coleções provenientes da UNESCO, IPHAN, acervo memória da Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade, como também acervos das demais bibliotecas das escolas e acervo pertencente à historiadora, especializada em Barroco, Rococó e Aleijadinho, Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira.

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“O local é voltado para o público especializado, mas está aberto para todos. Inclusive um dos objetivos é abrir este espaço para estudantes pesquisarem, criando nos alunos do Município a vontade de conhecer mais nossa história e, quem sabe, futuramente se tornarem historiadores e pesquisadores. Agora estamos montando um banco de dados deste acervo que, em breve, estará online”, explica Margarida Ferreira, responsável pela unidade.

Esta Bibliotecaé a 36ª em funcionamento em Congonhas – somando-se as 32 unidades das escolas municipal, as duas comunitárias e a Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade.

“Esse material é um legado deixado pra gente. São fontes primarias da história da arte, do barroco e da cidade que vão alimentar um acervo difícil de ser encontrado (em Congonhas e qualquer outro lugar). Tantos os estudantes, quanto nos profissionais e pesquisadores estaremos muito bem servidos com esse material”, afirmou Fernando Barbosa Alexandre, professor de Artes do IFMG.

Serviço

A Biblioteca funcionará terças, quintas e sextas, de 9h às 17h e quartas de 13h às 21h, e não funcionará aos sábados e domingos. Os usuários interessados em realizar pesquisas deverão fazer agendamento.

Grandes personalidades

Durante a FLIC, Congonhas recebeu autores renomados e personalidades de destaque nacional.

Voltado para o público jovem, a escritoraLaura Conrado contou sobre o processo de criação do seu primeiro livro de sucesso “Freud, Me Tira Dessa”, que rendeu prêmios e reconhecimento nacional. O autor Luís Giffoni participou de um bate-papo com alunose lançou o livro “Pastor das Sombras”.

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Osjornalistas Fabrício Carpinejar e Zulmira S.T.Furbino também participaram da FLIC. Carpinejar ministrou a palestra “Feliz por Pouco Transbordando por Muito – a felicidade na escrita e na fala” e Zulmirafez a pré estreia do seu livro “Das Minas”.

A Clínica Dra. Meira Souza atraiu dezenas de pessoas para um bate-papo sobre as práticas do cotidiano que promovem a saúde dos órgãos e daquelas que fazem as pessoas adoecerem progressivamente. Ela também falou dos livros que publicou relacionados a saúde.

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O diretor, ator e escritor João das Neves acompanhado da poeta Silvia Mera participaram de um bate-papo. João das Neves também lançou o livro “Rumores”.

A historiadora Dra. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira ministrou a palestra “O Desafio de escrever para o leitor não especializado. Teoria e prática dos monumentos históricos”. Myriam é profunda conhecedora do Barroco brasileiro e da obra do Mestre Aleijadinho.

Pratas da Casa

Um dos eventos de maior público foi o lançamento do livro “Venenos Adocicados – A trajetória do poeta e jornalista Djalma Andrade” pelo historiador, morador de Congonhas Paulo Henrique de Lima. O lançamento contou com a presença de autoridades, como o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que escreveu o prefácio do livro, além de familiares de Djalma Andrade.

A escritora congonhense Maria do Carmo Dias Camelo, a dona Carminha, também atraiu grande público para um bate-papo. O tema foi “Congonhas, do forno a lenha ao carro de bois”.

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”A FLIC corou uma parceria com a Educação que começou antes mesmo do Museu abrir. O grande desafio era a gente  aproximar a os alunos do conteúdo que o local contempla. Dez mil alunos já visitaram o Museu. Não teríamos esse sucesso se não fosse a parceria com a Educação. A gente entende este Museu como uma escola de primeiro mundo que temos à disposição. A gente quer trabalhar a leitura em suas múltiplas formas. Com a festa, abrimos um vasto campo de publicação de livros de autores locais vimos isso com o grande sucesso dos autores de Congonhas na FLIC”, explicou Sérgio Rodrigo, diretor do Museu.

Exposições

Paralelamente as atividades da Festa, foram realizadas as exposições Passos de Dom Silvério no Museu da Imagem e Memória Horário:  e “Fernando Sabino – nada além do essencial” na Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade .

Fotos: Divulgação

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