19 de abril de 2024 02:02

Filha de assassino confesso do jogador Daniel recebe habeas corpus para sair da cadeia

O assassinato de Daniel aconteceu após a festa de 18 anos de Allana — Foto: Giuliano Gomes/PR Press

A filha de Edison Brittes, assassino confesso do jogador Daniel Correia Freitas, Allana Brittes, teve o pedido de habeas corpus aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tarde desta terça-feira (6). A jovem é ré no processo e está presa desde novembro do ano passado. A decisão foi unânime dos cinco ministros da 6ª Turma, segundo o STJ. As informações são do G1/PR.

Allana está detida na Penitenciária Feminina de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na mesma cela em que a mãe, Cristiana Brittes. Ela é acusada de coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor.

Allana não está envolvida diretamente no homicídio de Daniel, mas, entre outras coisas, foi responsável em reunir as testemunhas em shopping para combinar a versão da morte do jogador. Ela estava presa desde novembro do ano passado.

Allana terá que cumprir medidas cautelares como comparecimento periódico em juízo, proibição de acesso a alguns lugares, não pode manter contato com os réus do processo e não pode se ausentar da comarca onde reside e do país de origem.

O crime ocorreu no dia 27 de outubro. O jogador foi encontrado morto na área rural de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com sinais de tortura. O crime aconteceu depois da festa de 18 anos de Allana em uma casa noturna de Curitiba.

Outras cinco pessoas, incluindo o pai e a mãe dela, Cristiana Brittes, também estão presas. Evellyn Perusso, acusada de falso testemunho e denunciação caluniosa, é a única que responde ao processo em liberdade.

Em depoimento à polícia, Edison Brittes afirmou que matou Daniel porque o jogador tentou estuprar Cristiana. Segundo a investigação, Daniel tirou fotos ao lado da esposa do empresário, no quarto do casal, antes do crime. De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), não houve tentativa de estupro.

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