18 de abril de 2024 01:09

Exoneração de secretário de saúde repercute na Câmara e vereadores elogiam postura do prefeito

Dois dias depois, os vereadores de Lafaiete repercutiram a exoneração do Secretário Municipal de Saúde, Ricardo Souza. Na reunião de ontem a noite, dia 25, os discursos na Tribuna evidenciaram o nível tesão existente entre os dois poderes nos últimos meses como também o alívio pela saída do secretário.

Vereadores elogiaram atitude do prefeito Mário Marcus da exoneração do secretário de saúde/ CORREIO DE MINAS

Nos últimos meses,  os vereadores elevaram o tom de críticas ao Executivo em função dos atritos gerados pelo ex gestor no comando da área, principalmente no relacionamento com funcionários. Na semana passada, 9 vereadores se reuniram com Mário Marcus (DEM) e expuseram o crescente nível de insatisfação e fizeram alerta ao prefeito.

“Temos que parabenizar o prefeito pela atitude acertada. Agora temos uma nova secretária que vai buscar o dialogo”, comentou o Lúcio Barbosa (PSDB). O vereador João Paulo Pé Quente (DEM) também comentou a exoneração enaltecendo a iniciativa do prefeito.

Novo clima

Na sessão de ontem, ao contrário das enxurradas de críticas que o administração vinha sofrendo, principalmente na saúde, o clima foi mais amistoso. A principal discussão foi em torno de um requerimento, de autoria dos vereadores André Menezes (PP) e João Paulo, pedindo explicações a secretaria de saúde sobre o tempo disponibilizado para no intervalo de almoço dos médicos que prestam serviço na policlínica e como é feito o controle do horário.

O requerimento apresentado é em função de inúmeras críticas que chegam aos gabinetes na lentidão dos antedimentos entre 12:00 até às 14:00 horas.

O vereador Sandro José (PSDB) sugeriu que parte dos recursos provenientes de multas e da arrecadação do estacionamento rotativo possam ser direcionados à saúde no atendimento de cirurgias e exames cuja espera pacientes aguardam por longo período. “É uma sugestão e a administração tem de avaliar a legalidade da aplicação destes recursos. A saúde não pode esperar”, observou.

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