19 de abril de 2024 17:49

Empresários e comerciantes paralisam trânsito em protesto com realização de feira

Lideranças empresarias cobraram da prefeitura apoio a causa/CORREIO DE MINAS
Lideranças empresarias cobraram da prefeitura apoio a causa/CORREIO DE MINAS

Continua rendendo protestos e críticas a liminar expedida pelo Desembargador Alberto Vilas Boas que autorizou a empresa “Fenacouros Promoções e Eventos” a abertura e o funcionamento de uma feira instalada no bairro São Sebastião entre os dias 4 a 30 de dezembro.

De cartas “fora feira”, “concorrência desleal” pelo menos 30 comerciantes protestaram em frente prefeitura buscando apoio integral do poder público local a causa. A manifestação durou entre 12:00 às 13:00. Em certos momentos os manifestantes bloquearam a avenida Mário Rodrigues Pereira, revoltando motoristas. “Cadê o prefeito”, diziam os comerciantes.

Os líderes da manifestação, os empresários Olinda Franco e Adílson Fernandes, representantes do CDL-CL afirmaram que a feira vai traz prejuízos a economia local. “Cada centavo de sai de Lafaiete pode se transformar em menos emprego e renda para nossa cidade. A realização da feira agrava ainda mais a situação do comércio local afundando em uma grave recessão e ainda mais quando todos nós nos preparavam com ofertas e

Comerciantes chegaram a bloquear o trânsito em frente a prefeitura
Comerciantes chegaram a bloquear o trânsito em frente a prefeitura/CORREIO DE MINAS

campanha de Natal para atrair os consumidores”, disse Olinda Franco.

Em outra frente de mobilização para reverter a Liminar o presidente do CDL-CL, Aloísio Resende, está na capital mineira, acompanhado de advogados, ele protocolaria no Tribunal de Justiça um recurso para derrubar a Liminar que legaliza a abertura da feira.

Em conversa com nossa reportagem, ele afirmou que a realização da feira é ilegal já que existe uma legislação de 2005 que proíbe este comércio a 90 dias do natal.

Ontem na Câmara os vereadores cobram da prefeitura uma fiscalização na feira para acompanhar de perto os quesitos fiscais e de segurança dos organizadores.  Em nota oficial a Prefeitura disse que negou a concessão dos alvarás de funcionamento solicitados duas vezes pela empresa organizadora e reafirmou que recorrerá da decisão que permite a abertura da feira.

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