24 de abril de 2024 20:33

Em carta, ex presidente do Dom Pedro critica chapa opositora

Eleição acontece no próximo domingo com 2 chapas na disputa/Reprodução

Em carta enviada a nossa redação, o ex presidente do Dom Pedro II, José Siffert destacou o clube como um dos mais importantes do Brasil, destacou as ações das gestões nos últimos anos, mas criticou as propostas da Chapa II. As duas chapas buscam palmo a palmo os votos dos sócios, em eleição que acontece na manhã do próximo domingo, dia 6.

“Caros amigos sócios proprietários,

Vocês devem estar percebendo que nós, da Chapa 1, Situação, temos feito uma campanha limpa, honesta, sem ataques pessoais a quem quer que seja, com máximo de respeito a todos os nossos adversários.

Infelizmente, o mesmo não tem acontecido com os nossos adversários, que tem se utilizado fartamente das redes sociais, procurando, ao invés de informar aos sócios como seriam importantes para o clube caso eleitos, atacam realizações e pessoas, criticando abertamente todas as ações que o clube fez até agora e que o tornaram um dos mais importantes do país.

Será que renovar significa mudar tudo? É claro que não. Para isso seria necessário bater de frente com tudo o que existe de realizações, relacionamentos, obras e eventos no clube, o que temos certeza, é do agrado da grande maioria dos associados. Basta ver a enorme frequência em todos os eventos promovidos pelo clube.

Em suas postagens, os integrantes da oposição não tem se preocupado com os reflexos que suas afirmações podem trazer nas pessoas que, retamente e com elevado amor ao clube, vem se esforçando para contribuir para o sucesso e destaque do mesmo nos cenários regional, estadual e nacional.

Até insinuar que as despesas da campanha da Chapa 1, Situação,  estão sendo custeadas pelo clube foi ventilado, quando cada centavo gasto foi totalmente rateado entre todos os  integrantes da chapa. É de uma inverdade total essa insinuação.

A chapa opositora, que prega a renovação, veicula uma proposta de trabalho onde são elencadas providências que tomarão, caso eleitos, sobre a qual gostaríamos de nos manifestar:

As primeiras propostas, que falam de ética, diálogo, honrar a história do clube, promover a relação com os sócios, ouvir os sócios, etc., ao nosso ver, não se traduzem como novidade, pois são ações que devem fazer parte de toda administração clubística, e assim vem sendo feito ao longo dos anos, constituindo-se como obrigação de toda diretoria ou conselho que se proponha a atuar no clube.

As propostas que falam sobre realizar coisas como: melhorar a estrutura dos bares, aprimorar o setor de alimentação, desenvolver melhor estruturação física, desenvolver novos eventos culturais, etc., não são tarefas específicas do Conselho Deliberativo e sim da Diretoria Executiva. O Conselho não é um órgão executivo, cabendo a ele fiscalizar as ações da Diretoria junto com o Conselho Fiscal, aprovar gastos conforme o Estatuto, propor e apoiar a Diretoria nas ações que gerem benefícios para o clube e seus associados.

A questão da sede social foi debatida pelos sócios proprietários na última assembleia geral de 17/04/2016.

Os nossos adversários incluíram também entre as suas propostas, ter maior rigor e transparência do Conselho Fiscal. Isso representa uma ofensa e uma desvalorização enorme do trabalho abnegado dos conselheiros Jairo Bittencourt, Lédio e Zulmair, que, todo mês, ao longo dos últimos anos, se esforçam para conferir toda a movimentação contábil, emitindo seus pareceres que servem de base para nortear a legalidade do andamento das atividades do clube. Duvidar dessas pessoas e desse trabalho é uma atitude grave e que deve ser repensada urgentemente.

É tanta a preocupação com a assertividade e com a transparência que, a partir da assembleia realizada em 17/04/2016, foi instituída a obrigatoriedade da contratação de empresa de auditoria externa para verificar as contas da gestão que se encerra ao final de cada biênio.

Sem questionar a idoneidade das pessoas, nos surpreende e nos preocupa muito a presença de quatro integrantes de uma mesma família na oposição. Ao longo dos anos, os Conselhos Deliberativo e Fiscal, bem como as Diretorias, nunca permitiram a existência de pessoas da mesma família os integrando, por entender que esse fato prejudica o andamento dos trabalhos desses órgãos, inclusive no aspecto da credibilidade de suas decisões. Na composição divulgada pela Chapa opositora, há a presença de dois irmãos como titulares do Conselho Fiscal e ainda o padrasto dos membros titulares na suplência deste mesmo Conselho. Novamente sem questionar a idoneidade das pessoas, perguntamos: Como as decisões poderão ser firmes e transparentes se o princípio básico do contraditório não estiver presente?  Será que as decisões poderão ser tomadas com isenção necessária para que produza os efeitos que o clube precisa?

Pensem nisso sócios proprietários. O seu patrimônio cresceu espetacularmente nos últimos anos sem que houvesse necessidade de vocês desembolsarem um só centavo para isso acontecer. Isso é realidade. É fruto de uma excelente administração. Decidam pela melhor opção”.

Chapa 1 – Situação. Até à vitória!

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