O vereador Chico Paulo (PT) esteve, ontem dia 3, no Ministério Público do Trabalho (Procuradoria Regional do Trabalho 3ª Região), em Belo Horizonte, onde protocolou o Ofício de nº 40/2017.
Segundo o vereador, nos últimos meses, há inúmeras reclamações e denúncias de que trabalhadores de Lafaiete e região estão sendo discriminados e não conseguem vagas oferecidas nos SINE’s pelas empresas de Ouro Branco e Congonhas.
A denúncia aponta que as empresas não ficham trabalhadores de Lafaiete e ainda exigem título de eleitor. “Queremos apurar esta ilegalidade, reserva de mercado das empresas ou exigências das prefeituras”, informou, pedindo apuração rigorosa das denúncias.
Os vereadores Carlos Nem, Carla Sássi, André Menezes e Pedro Américo também assinaram esta iniciativa de investigação no Ministério Público do Trabalho.
Movimento
O assunto vem ganhando as discussões da Câmara desde o início da legislatura acerca de denúncias de trabalhadores que não conseguem vagas nos SINE’s de Ouro Branco e Congonhas por serem de outras cidades, principalmente Lafaiete.
Revoltado com a situação, o vereador Pedro Américo chegou a apresentar um requerimento de pedido de moção de repúdio ao prefeito Zelinho, de Congonhas. Segundo matéria veiculada pelo site do CORREIO DE MINAS, ele teria se reunido com as mineradoras e siderúrgicas pedindo exclusividade na contratação de mão de obra local.
O assunto foi abafado com colocação de panos quentes para evitar um desgaste entre Lafaiete e Congonhas. Em seguida os vereadores e o prefeito Mário Marcus (DEM) assinaram um documento conjunto em que solicitavam tratamento igualitário nas contratações.
A intenção era visitar as mineradoras e grandes empresas cobrando oportunidades iguais para os trabalhadores lafaietenses, mas o documento ainda não saiu das gavetas.
Enquanto isso a cada dia surgem novas denúncias de discriminação de trabalhadores lafaietenses em vagas oferecidas pelas empresas nos SINE’s regionais. Há duas semanas os vereadores Pedro Américo e João Paulo cobraram do governo municipal uma ação efetiva junto as empresa conforme previsto no documento assinado 24 de janeiro.
