23 de abril de 2024 05:38

Câmara promove audiência para discutir os desafios de pais e professores para alunos com déficit de atenção e Hiperatividade

Vereadora Carla Sassi/CORREIO DE MINAS

A Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete realiza hoje (9) Audiência Pública sobre o Déficit de  Atenção e Hiperatividade – TDAH e suas Comorbidades. O transtorno aparece na infância e acompanha o individuo por toda a sua vida e se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Muitas vezes confundido com mau comportamento, crianças acometidas sofrem preconceitos e se vêm desassistidas de tratamentos adequados por falta de informação e empatia.

Em geral, o TDAH começa na infância e pode persistir na vida adulta. Pode contribuir para baixa autoestima, relacionamentos problemáticos e dificuldade na escola ou no trabalho.

Os sintomas incluem falta de atenção e hiperatividade. Os tratamentos incluem medicamentos e psicoterapia.

A iniciativa é da Vereador Carla Sassi (PSB) que pretende buscar a capacitação de pais e professores para lidar com o transtorno. Raramente os profissionais encarregados da orientação escolar de uma escola estão preparados para lidar com uma criança portadora do Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Os palestrantes da audiência: Renato Pacheco(médico neurologista) – TDAH aspectos gerais; Lucas Furtado(médico psiquiatra) – TDAH na vida adulta e  Giovanna Oliveira (psicóloga) – Os impactos do TDAH na vida das crianças e abordagem familiar. Audiência Pública que será realizada a partir das 18:00 horas.

Iniciativa

Dulce Holanda que criou o grupo TDAH em Lafaiete / DIVULGAÇÃO

A iniciativa da audiência partiu do grupo TDAH Lafaiete criado recentemente para aprofundar as discussões locais e fomentar o debate para implementação de políticas públicas. Segundo uma das organizadores do grupo, Dulce Holanda, a audiência pretende unir os pais em torno do transtornos. Ela conta que também sofre de TDAH e descobriu há 20 anos atrás. “Há 20 anos atrás era difícil chegar a um diagnóstico. Meu filhos que sofrem com este transtornos para passaram por muitas dificuldades desagradáveis e que outras mães passassem.  Eu frequentei reuniões com a associação nacional e aprendi muito a lidera com o transtorno buscando informações. Então resolvi criar um grupo aqui em Lafaiete para trocar informações e trouxemos profissionais para entrar nesta luta conosco. A audiência sera´muito benéfica na busca de qualidade de vida para nossas crianças”, avaliou.

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