19 de abril de 2024 08:11

Alunos visitam Casa Sustentável e participam de Programa da Rede Globo

Alunos da Escola Estadual Iracema de Almeida, de Ouro Branco,professor Ronaldo e a apresentadora da Rede Globo /DIVULGAÇÃO

Ferias?

Ainda não!

Um grupo de alunos da Escola Estadual Iracema de Almeida, de Ouro Branco, acompanhados pelo professor de biologia, Ronaldo, participou de uma matéria exclusiva no Biocentro Germinar para a rede Globo. Os estudantes conheceram a primeira casa construída a partir de coprodutos da operação de mineração da Gerdau, Batizada de “Casa Sustentável”. A construção integrará os equipamentos de educação ambiental do Programa Gerdau Germinar, apresentando ao público novos conceitos de sustentabilidade aplicados à atividade minerária e ao conceito de economia circular na habitação – um dos novos territórios de investimento social da Gerdau.

Educação ambiental

Desde de novembro, estudantes e pesquisadores visitam a Casa Sustentável no Biocentro do Gerdau Germinar. O espaço é utilizado em abordagens de educação ambiental do programa, com o objetivo de apresentar na prática a relevância da mineração para o mundo contemporâneo e diversas tecnologias que podem ser adotadas em nossas casas, de forma as deixa-las mais sustentáveis. Com o objetivo de tornar a Casa Sustentável mais acessiva, foi criada uma versão de realidade aumentada, na qual os visitantes poderão interagir e aprender mais sobre os processos. Além disto, o visitante poderá levar um controle, que permite o acesso à Casa pela internet.

A casa sustentável 

A tecnologia pioneira, desenvolvida em parceria da Gerdau com o Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) viabilizou a produção de blocos, argamassa e piso drenante, entre outros produtos de construção com rejeitos de minério de ferro, uma solução que pode transformar a gestão de resíduos da mineração no futuro. “Essa tecnologia oferece novas alternativas que ajudarão a tornar mais sustentável a atividade minerária. O reaproveitamento dos coprodutos, oriundos do beneficiamento do minério de ferro, está alinhado ao futuro da atividade no país, pois contribui para a diminuição da demanda por barragens e a criação de novas fontes de geração de renda para as empresas e as comunidades”, acredita o cientista.

Ao todo, cerca de 30 pessoas se dedicaram ao desenvolvimento da tecnologia e execução da obra. A casa de 48 m² e sete cômodos, seguiu os pré-requisitos do programa Federal Minha Casa Minha Vida, e é fruto de um projeto do premiado arquiteto Gustavo Penna, que buscou alternativas para combinar design e o melhor aproveitamento dos recursos naturais. “Esse projeto é feito de matéria e espírito. A possibilidade de dar novos significados, ecologicamente adequados, para os coprodutos inutilizados da mineração é o que tornam essa Casa tão singular. Ela é exemplo, ao mesmo tempo simples e potente, de um planejamento coordenado, que integra conhecimento atual de tecnologia sustentável, processos construtivos eficientes e uma arquitetura que otimiza o aproveitamento dos recursos naturais, gerando economia”, revela o arquiteto. Além disto, a Casa conta com sistemas ecologicamente corretos e que já estão acessíveis ao mercado, como aquecimento solar, a geração de energia, biodigestores, tanques de compostagem e captação de água pluvial.

 

 

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